A segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) registrou 761.528 inscrições confirmadas, segundo dados divulgados neste sábado (26) pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap).
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O certame, apelidado de “Enem dos concursos”, atraiu candidaturas de todos os estados brasileiros, abrangendo 4.951 municípios.
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O concurso oferece 3.652 vagas em 32 órgãos e entidades do governo federal, com provas em 228 cidades no país. A iniciativa, segundo o MGI, visa “democratizar o acesso ao funcionalismo público com equidade, inclusão e inovação — e já se consolida como uma política pública permanente de recrutamento”.
Perfil das inscrições
A região Sudeste lidera o número de inscrições, com 247.838 candidatos;
Em seguida, aparecem o Nordeste (229.436)
Centro-Oeste (150.870)
Norte (84.651)
Sul (48.733).
As mulheres representam 60% do total de inscritos, um aumento em relação à primeira edição do CNU, que teve 56,2% de participação feminina. Segundo o governo, medidas específicas foram adotadas para incentivar a presença de mulheres no certame.
O bloco temático mais procurado foi o de Regulação (Bloco 9), com 177.598 inscrições. Na sequência aparecem Administração (Bloco 5), com 173.829 candidatos, e Seguridade Social (Bloco 1), com 127.970 inscritos. Os demais blocos abrangem áreas como cultura, educação, engenharia, ciência e tecnologia, saúde e justiça. Os blocos 9 e 8 reúnem vagas de nível intermediário, enquanto os demais exigem formação superior.
Provas e etapas
As provas objetivas estão marcadas para o dia 5 de outubro, e as discursivas para 7 de dezembro. O resultado final está previsto para ser divulgado em 30 de janeiro de 2026.
O modelo unificado permite que os candidatos escolham um bloco temático e, dentro dele, indiquem a ordem de preferência por cargos e órgãos. A seleção é baseada no desempenho individual e na classificação geral dentro de cada bloco.
Ações afirmativas
O CNU 2 traz dispositivos voltados à inclusão e à equidade. O edital prevê a equiparação de gênero na segunda etapa do concurso: se houver desequilíbrio na proporção de mulheres aprovadas na prova objetiva, será garantido que ao menos 50% das candidatas com desempenho suficiente avancem para a fase discursiva.
Também foram reservadas 25% das vagas para pessoas negras, 5% para pessoas com deficiência, 3% para indígenas e 2% para quilombolas. Gestantes e lactantes terão direito a condições especiais de prova, incluindo tempo adicional e espaços adequados para amamentação.
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